quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Deusa Juno

Na mitologia romana, Juno é a esposa de Júpiter e rainha dos deuses. É representada pelo pavão, sua ave favorita. Íris era sua servente e mensageira. Sua equivalente na mitologia grega é Hera. O sexto mês do ano, junho tem esse nome em sua homenagem.
Juno e Júpiter tinham 4 filhos, Lucina (Ilítia), deusa dos partos e gestantes, Juventa (Hebe), deusa da juventude, Marte (Ares), deus da guerra e Vulcano (Hefesto), o artista celestial, que era coxo. Juno sentia-se tão aborrecida ao vê-lo que atirou-o para fora do céu. Outra versão diz que Júpiter o jogou para fora, por este ter participado de uma briga do rei do Olimpo com Juno, deixando-o coxo com a queda.
Juno possuía muitas rivais, entre elas, a bela Calisto, que Juno, por inveja da imensa beleza que conquistara seu marido, transformou numa ursa. Calisto passou a viver sozinha com medo dos caçadores e das outras feras da floresta, esquecendo-se de que agora ela própria era uma.
Um dia, Calisto reconheceu num caçador seu filho Arcas, já homem. Quis correr e abraçá-lo mas Arcas já erguera sua lança para matá-la quando Júpiter, vendo a desgraça que estava por acontecer afastou-os e lançou-os ao céu transformando-os nas constelações de Ursa Maior e Ursa Menor.

Deusa Vênus

Vênus (português brasileiro) ou Vénus (português europeu) (AO 1990: Vênus ou Vénus)[1] é a deusa do panteão (ou panteon) romano, equivalente a Afrodite no panteão grego, cujo nome vem acompanhado, por vezes, de epítetos como "Citereia" já que, quando do nascimento, teria passado por Citera, onde era adorada sob este nome. É a deusa do Amor e da Beleza, tendo sido assimilada à Vênus romana, uma deusa local do mercado[2].
O mito do nascimento conta que surgiu de dentro de uma concha de madrepérola, tendo sido gerada pelas espumas (aphros, em grego). Em outra versão, é filha de Júpiter e Dione. Era considerada esposa de Vulcano, o deus manco, mas mantinha uma relação adúltera com Marte.
Vênus foi uma das divindades mais veneradas entre os antigos, sobretudo na cidade de Pafos, onde o templo era admirável. Tinha um olhar vago, e cultuava-se o zanago dos olhos como ideal da beleza feminina. Possuía um carro puxado por cisnes.
Vénus possui muitas formas de representação artística, desde a clássica (greco-romana) até às modernas, passando pela renascentista. É de uma anatomia divinal, daí ser considerada pelos antigos gregos e romanos como a deusa do erotismo, da beleza e do amor.
Os romanos consideravam-se descendentes da deusa pelo lado de Eneias, o fundador mítico da raça romana, que era filho de Vénus com o mortal Anquises.
Na epopeia Os Lusíadas, Luís de Camões apresenta a deusa como a principal apoiante dos heróis portugueses.

Deus Júpter

Zeus ou Júpiter, dizem os poetas, é o pai, o rei dos deuses e dos homens; reina no Olimpo, e, com um movimento de sua cabeça, agita o universo. Ele era o filho de Réia e de Saturno que devorava a descendência à proporção que nascia. Já Vesta, sua filha mais velha, Ceres, Plutão e Netuno tinham sido devorados, quando Réia, querendo salvar o seu filho, refugiou-se em Creta, no antro de Dite, onde deu à luz, ao mesmo tempo, a Júpiter e Juno. Esta foi devorada por Saturno. O jovem Júpiter, porém, foi alimentado por Adrastéia e Ida, duas ninfas de Creta, que eram chamadas as Melissas; além disso Réia recomendou-o aos curetes, antigos habitantes do país. Entretanto, para enganar seu marido, Réia fê-lo devorar uma pedra enfaixada. As duas Melissas alimentaram Júpiter com o leite da cabra Amaltéia e com o mel do monte Ida de Creta.
Adolescente, Zeus se associou à deusa Metis, isto é, a Prudência. Foi por conselho de Metis que ele fez com que Saturno tomasse uma beberagem cujo efeito foi fazê-lo vomitar, em primeiro lugar a pedra e depois os filhos que estavam no seu seio.
Antes de tudo, com o auxílio de seus irmãos Netuno e Plutão, - Júpiter resolveu destronar seu pai e banir os Titãs, ramo rival que punha obstáculo à sua realeza. Predisse-lhe a Terra uma vitória completa, se conseguisse libertar alguns dos Titãs encarcerados por seu pai no Tártaro e os persuadir a combater por ele, coisa que empreendeu e conseguiu depois de haver matado Campe, a carcereira a quem estava confiada a guarda dos Titãs nos Infernos.


 

Roma Antiga

Nota: Romano e romana redirecionam para este artigo. Para outros significados dos termos, veja Romanos e Romana (desambiguação).
O Fórum Romano, o centro político, econômico, cultural e religioso da cidade durante a República e, mais tarde, durante o Império, está agora em ruínas.
Denomina-se Roma Antiga a civilização que surgiu de uma pequena comunidade agrícola fundada na península Itálica no século X a.C.. Localizada ao longo do mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, tornou-se um dos maiores impérios do mundo antigo.[1]
Em seus séculos de existência, a civilização romana passou de uma monarquia para uma república oligárquica, até se transformar em um império cada vez mais autocrático. O Império Romano chegou a dominar o Sudoeste da Europa Ocidental, Sudeste da Europa/Bálcãs e toda a bacia do Mediterrâneo através da conquista e assimilação.
Devido à instabilidade política e econômica interna e às migrações dos povos bárbaros, a parte ocidental do império, incluindo a Itália, Hispania, Gália, Britânia e África, dividiu-se em reinos independentes no século V. Esta desintegração é o marco que historiadores usam para dividir a Antiguidade da Idade Média.
O Império Romano do Oriente, governado a partir de Constantinopla, surgiu depois que Diocleciano dividiu o império em 286 e sobreviveu a essa crise. Compreendia a Grécia, Balcãs, Ásia Menor, Síria e Egito. Apesar da posterior perda da Síria e do Egito para o Império Árabe-Islâmico, o Império Romano do Oriente continuou existindo por mais outro milênio, até que seus restos foram finalmente anexados pelo emergente Império Otomano. Este estágio oriental, cristão e medieval do império é geralmente chamado de Império Bizantino pelos historiadores.
A civilização romana é muitas vezes agrupada na "antiguidade clássica" com a Grécia Antiga, uma civilização que, junto com a civilização etrusca e as muitas outras civilizações que os romanos conquistaram e assimilaram, inspirou grande parte da cultura da Roma Antiga. A Roma antiga contribuiu grandemente para o desenvolvimento do direito, governo, guerra, arte, literatura, arquitetura, tecnologia, religião e da linguagem no mundo ocidental e sua história continua a ter uma grande influência sobre o mundo de hoje.

Banquete Grego e suas Culturas